segunda-feira, 16 de julho de 2007
Quem foram os autores dos torpedeamentos dos navios brasileiros?
Foram os alemães(nazistas)ou os norte-americanos, os autores dos ataques aos navios brasileiros?
Cabe dizer que infelizmente, apesar da crônica preguiça que a maioria dos internautas tem pela leitura, o estudo abaixo(link) é muito interessante.
Não se prende a achismos. Cita datas, nomes e fatos históricos: "dá nomes aos bois".
Menciona que a partir dos primeiros ataques aos navios brasileiros no Atlântico Norte, o Brasil veio portar-se então de maneira beligerante ao Eixo. Entrava-se na lei da ação e reação!
Mas o mais importante, referenciando a autobiografia do almirante nazista Karl Doenitz - chefe da Força de Submarinos da Alemanha nazista - este reconhece que os submarinos do Eixo realmente atacaram os navios da Marinha Mercante brasileira.
De forma que para os amantes daquela velha teoria conspiratória de que teriam sido os norte-mericanos: É um tiro de misericórdia.
Detalhe interessante, ao final da matéria, é citada farta bibliografia.
Vamos então ao estudo:
http://schnorkel.blogspot.com/2006/01/um-estudo-interpretativo-das-aes-de-um.html
segunda-feira, 9 de julho de 2007
O racista S. Ellwanger
No livro "Holocausto: Judeu ou Alemão?", de S. Ellwanger, ele afirma que os judeus "lutam contra nós mais eficazmente que os exércitos inimigos... É de lamentar que todo Estado, há tempo, não os tenha perseguido como a peste da sociedade e como os maiores inimigos da felicidade da América’’ (p.59).
Outra obra publicada pela editora, diz:
“(...) Num mundo de Estados territoriais organizados, o judeu tem apenas duas fórmulas: derrubar os pilares de todos os sistemas nacionais dos Estados ou criar o próprio Estado nacional... O judeu é adversário de toda ordem social não judaica... O judeu é um autocrata encarniçado... A democracia é apenas o argumento utilizado pelos agitadores judeus, para se elevarem a um nível superior àquele que se julgam subjugados. Assim que conseguem, empregam imediatamente seus métodos, para obter determinadas preferências, como se estas lhes coubessem por direito natural... Porque todo judeu é impelido pela mesma tendência, que se enraíza no sangue: o anseio de dominação... Os métodos de ação das classes baixas judaicas não visam somente a libertar-se da repulsão social, mas anelam francamente o poder. É essa vontade de dominar que caracteriza seu espírito...não existe raça alguma que suporte a autocracia mais voluntariamente do que a raça judia, que deseje e respeite mais do que esta o poder... O judeu é um caçador de fortunas, principalmente porque, até este momento, só o dinheiro lhe tem proporcionado os meios de conquistar certo poderio... O supremo intuito que eles denotam consiste em solapar toda ordem humana, toda constituição de Estados, para erigir um novo poder, em forma de despotismo ilimitado(...)”
Como podemos observar, qualquer pessoa que fizer uma análise honesta detecta o caráter discriminatório. Não só afirma que os Estados deveriam perseguir os judeus como uma peste, como afirma que qualidades aviltantes como a dominação e a ganância estão arraigadas no sangue, no espírito, na raça judia! É como se estas características já fizessem parte da carga genética do judeu! Assim, não há como negar que está presente uma conotação racial no texto. Isso fica mais claro no próximo texto:
“ ...o judeu não passa sem prestações. É uma inclinação racial... Judeu sem prestação não é judeu.... Um dia, os povos compreenderão a verdadeira origem de todos os seus males e, então, as bichas vorazes e nojentas serão duramente castigadas... O nosso Brasil é a carniça monstruosa ao luar. Os banqueiros judeus, a urubuzada que a devora”.
É interessante notar que o texto não critica meramente os financistas judeus (ou o sistema capitalista), mas atacam todos os judeus, como se fossem um câncer no meio da sociedade Ocidental e culpado por todos os males sociais (evocando mitos medievais).
Assim sendo, não resta a menor dúvida que o foco principal da Editora do neonazista S. Ellwanger não é apenas discutir a veracidade de um evento histórico (no caso o Holocausto), mas denegrir a imagem do povo judeu, atiçando o ódio da sociedade contra os mesmos por imputar-lhes a responsabilidade de todos os problemas da humanidade.
Quanto ao segundo ponto, realmente cientificamente não é possível dizer que o judeu seja uma raça. Mas por que?
É que conforme exposto pelo julgado do STF, com o mapeamento do genoma humano, ficou provado que os humanos são biologicamente iguais! Porém, sob o ponto de vista histórico e social, o homem ainda se divide em raças, de modo que subsiste juridicamente o crime de racismo. Caso contrário, se fossemos adotar unicamente o critério biológico, toda ofensa dirigida a um negro ou branco jamais iria se configurar como racismo, de modo que o art.5º, XLII da Constituição Federal se tornaria letra morta.
Ademais, mesmo que o termo "judeu" possa ser utilizado nos mais variados sentidos (como no de religião, cultura etc), o que importa é o sentido empregado no texto. Assim, ao analisar as obras da editora de S. Ellwanger, salta aos olhos que o termo "judeu" tem sido usado no sentido étnico ou racial. Segue-se mais outro exemplo:
"Qualquer pessoa que esteja de olho no mundo e nos negócios deste, poderá perfeitamente compreender esse plano (totalitarismo perfeito e absoluto), que já tomou forma... A humanidade está dividida não apenas pelas raças naturais, criadas por Deus, e pelas nações. Hoje em dia, até as nações estão divididas. A Alemanha esta dividida em Oriental e Ocidental, o mesmo acontecendo com a Coréia: do Sul e do Norte. A China e a Indochina estão divididas ou separadas, enquanto a Europa está dividida pela Cortina de Ferro. As populações são separadas e divididas em pessoas brancas e de cor, capitalistas e bolchevistas, empregadores e empregados, gente rica e classes operárias, católicos e protestantes, supressores e suprimidos, vencedores e vencidos. Mas, como veremos adiante, toda essa divisão, toda essa desordem, todo esse caos, é dirigida pela mesma vontade férrea, pela mesma força secreta que age segundo o interesse dos líderes de uma raça de 15 milhões de pessoas... São elas que instigam multidões furiosas a fazerem greves e passeatas, enquanto ao mesmo tempo elas dão aumento de salários e promovem a inflação... Elas são as arqui-inimigas dos ideais patrióticos; pregam contra a soberania dos Estados e contra a discriminação racial, enquanto que durante todo esse tempo elas representam um nacionalismo racial de uma veemência até hoje sem paralelo na história de todos os países do globo terrestre... Esse diabólico nacionalismo tribal tem o poder mundial na mão... O judeu jamais foi um internacionalista; ele foi, isto sim, o representante consciente de um nacionalismo tribal que visava dominar todos os outros países do mundo".
Por fim, no que diz respeito ao terceiro e último ponto, vale ressaltar que a liberdade de expressão não é absolutamente ilimitada. É interessante que, a título de exemplo, Alexandre de Moraes diz que a liberdade de expressão e pensamento pode vir a ser limitada pelos direitos tutelados no art.5º, X, da Constituição Federal.
Desta forma, não resta dúvida que tal liberdade não pode ser utilizada para promover condutas ilícitas (como o ódio e a discriminação de um grupo étnico ou racial), o que no caso concreto viola a honra e a dignidade (art.1°,III, da C.F.) do homem e do povo judeu.
Assim sendo, somos da opinião de que o Supremo Tribunal Federal decidiu corretamente ao denegar o habeas corpus, prezando os valores e direitos humanos, o qual envolve o combate à discriminação racial, étnica e de nacionalidade, consubstanciada no art.20, da Lei 7.716/89.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Uma entrevista de Hitler a Joseph Hell, em 1922
Em 1922, Joseph Hell perguntou a Hitler, "O que você gostaria de fazer com os judeus assim que tivesse plenos poderes discricionários?" (1) Hitler, que até então havia falado calmamente e com palavras medidas, sofreu uma transformação total:
"Seus olhos não mais me viam, mas em vez disso passaram por mim e transportaram-se para o espaço vazio; sua explicação ficou cada vez mais fluente, até que ele caiu num tipo de espasmo que terminou com ele gritando, como se fosse para uma reunião pública inteira:
'Assim que eu realmente estiver no poder, minha primeira e mais importante tarefa será a aniquilação dos judeus. Tão logo eu tenha o poder de fazer isso, eu terei forcas construídas em fileiras - na Marienplatz em Munique, por exemplo, tantas quantas o tráfego permitir. Então os judeus serão enforcados indiscriminadamente, e eles continuarão pendurados até federem; eles ficarão pendurados lá tanto tempo quanto os princípios da higiene permitirem. Assim que eles tiverem sido desamarrados, o próximo lote será enforcado, e assim por diante da mesma maneira, até que o último judeu em Munique tiver sido exterminado. Outras cidades farão o mesmo, precisamente dessa maneira, até que toda a Alemanha tenha sido completamente limpa de judeus.'"
(1) Josef Hell, "Aufzeichnung," 1922, ZS 640, p. 5, Institut für Zeitgeschichte. O Major aposentado Josef Hell foi um jornalista nos anos 20, e no começo dos anos 30, tempo durante o qual ele também colaborou com o Dr. Fritz Gerlich, o editor do jornal semanal Der Gerade Weg.>>
Fleming, Gerald. Hitler and the Final Solution.Berkeley: University of California Press. 1984. p. 17
Fonte: http://www.einsatzgruppenarchives.com/annihilation.html
terça-feira, 3 de julho de 2007
Unesco muda a designação de Auschwitz
Heinrich Himmler um dos principais arquitetos do Holocausto
Quem foi o alemão Heinrich Himmler?
Heinrich Luitpold Himmler (Munique, 7 de Outubro de 1900 — Lüneburg, 23 de Maio de 1945) foi o comandante da Schutzstaffel alemã e um dos mais poderosos homens da Alemanha nazista. Como Reichsführer-SS, ele liderou a SS e a Gestapo, foi uma figura chave na organização do Holocausto. Após a Noite dos Longos Punhais , as SS-Totenkopfverbande ficaram com a tarefa de organizar e administrar todos os campos de concentração do regime da Alemanha, e após 1941, os campos de extermínio da Polônia. A SS, através do seu braço de inteligência, as Sicherheitsdienst (SD), foi encarregada de encontrar judeus, ciganos, homossexuais e comunistas e quaisquer outras culturas ou raças condenadas pelos nazistas por serem Untermenschen (sub-humanos) ou em oposição deste regime, e serem colocados em campos de concentração. Em suma, Heinrich Himmler tornou-se num dos principais arquitetos do Holocausto, usando elementos míticos e uma opinião fanática na idelogia racista nazista para justificar o homicídio em massa e o genocídio de milhões de vítimas.
Heinrich Himmler referiu-se explicitamente ao extermínio em 4 de outubro de 1943, na cidade de Posen, num discurso para os generais de divisão (Obergruppenführer) das Waffens S S.
Reproduzimos aqui a parte do discurso de Heinrich Himmler que trata da questão judaica, que é de uma aterradora clareza com relação à mentalidade da cúpula nazista e às suas práticas:
"Quero mencionar, perante vocês, outro assunto muito difícil, com toda a franqueza. Entre nós, ele deve ser falado com toda a abertura de uma vez por todas; mas jamais devemos falar nele em público. Assim como não hesitamos em cumprir nosso dever tal como nos foi ordenado em 30 de junho de 1934, e colocamos camaradas que falharam contra o muro e atiramos neles, assim como não hesitamos em jamais falar neste assunto e não devemos jamais falar nele. Tratava-se de uma questão, é claro, de tato. Graças a Deus, jamais falar nele. Ele fez com que todos nós tremêssemos, mas todos tinham claramente em suas mentes que aquilo seria feito novamente se assim fosse ordenado e se fosse necessário. Agora, estou pensando na evacuação dos judeus, no extermínio (ausrottung) do povo judeu. Esta é daquelas coisas sobre as quais é fácil dizer: "O povo judeu será exterminado/extirpado wird ausgerottet); isto é o que nós estamos fazendo". E então todos aparecem, esses 80 milhões de bons alemães, e cada um deles possui o seu judeu decente. É óbvio, é muito claro que os outros judeus são porcos, mas este é um judeu de primeira classe. De todos os que falam dessa maneira, nenhum parou para observar,; nenhum já viveu com isso. A maioria de vocês sabe o que significa quando 100 corpos estão deitados um ao lado do outro, quando 500 corpos estão deitados lá, ou 1000 corpos. Para passar por isso e, ao mesmo tempo, sem falar das exceções causadas pela fraqueza humana, ter permanecido decente, é isto que nos toma fortes. Este é um capítulo de glória na nossa história, um capítulo que jamais fora escrito antes e que nunca deve ser escrito; pois nós sabemos o quão difícil será se ainda tivermos judeus, como sabotadores secretos, agitadores, traficantes de mentiras, entre nós, em cada cidade - durante os bombardeios, durante o sofrimento e as privações da guerra. Provavelmente nos acharíamos na mesma situação que em 1916/17, se ainda tivéssemos judeus no corpo do povo alemão. As riquezas que ele possuíam, nós as tomamos deles. Eu dei uma ordem estrita, que foi transmitida pelo general S S Pohl, que essas riquezas devem, é claro, ser trans- feridas para o Reich, sem exceção. Nós não pegamos nada delas. Pessoas que falharam neste sentido foram punidas de acordo com a ordem dada por mim no início, que avisava: aquele que pegar um marco que seja, isto é a sua morte. Um número de homens da SS -não muitos - violaram essa ordem e isto será a sua morte, sem piedade. Nós temos o direito moral, nós temos a obrigação para com o nosso próprio povo, de matar esse povo que queria nos matar. Mas não temos o direito de enriquecermos mesmo que seja com uma pele, um relógio, um marco, um cigarro ou qualquer outra coisa. Exatamente porque nós erradicamos um bacilo, afinal, isto não quer dizer que queiramos ser infectados pelo bacilo e morrer. Eu jamais permitirei nem mesmo que uma pequena nódoa de corrupção venha a se estabelecer aqui. Seja lá como ela se forme, nós a queimaremos. Em geral, no entanto, podemos dizer que levamos adiante essa tarefa das mais difíceis por amor ao nosso próprio povo. E nós não temos sofrido qualquer dano em nosso eu interior, em nossa alma ou em nosso caráter, ao fazêlo"
Ora, este tipo de referência era incomum entre a elite dirigente nazista e, obviamente, não é reconhecida pêlos revisionistas, que atribuem sentido não literal às expressões de Himmler.
Garaudy, por exemplo afirma que a palavra extermínio possui outro significado: "... para expressar a sua decisão de expulsar os judeus do que eles denominavam espaço vital, os alemães empregaram de forma natural outras expressões com o mesmo significado, como Ausschaltung (exclusão, deslocamento, eliminação) ou, sobretudo, Ausrottung (extirpação, desarraigamento). É esta última palavra que tem sido traduzida por extermínio, que em alemão, se diz Vemichtung". Garaudy, op. cit. p.65.
Sobre o léxico e as técnicas de extermínio, ver o livro de Jean-Claude Pressac, Auschwit, Techinique and Operation ofthe Gás Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York, 1989.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Revisão Editora: ninho do negacionismo no Brasil
Revisão Editora: ninho do negacionismo no Brasil
Pertence ao neonazista Siegfried Ellwanger. Através de mentiras, falácias, distorções, fraudes e todo tipo de falsificação da verdade, esse editor negacionista que foi condenado pela justiça brasileira, por cometer crime de racismo, tenta provar que, durante o reinado do nazismo na Europa, nunca houve campos de extermínio e que os alemães é que foram vítimas de um holocausto perpetrado por judeus.
Trata-se de material que ninguém com mais de meia dúzia de neurônios pode levar a sério.
A Revisão começou com a insidiosa estratégia de contestar a existência do Holocausto, o que a aproximou do movimento denominado “revisionismo” histórico. Com adeptos nos EUA e Europa, o movimento propõe rever através de dicotomias estúpidas, pseudo-argumentos e entre outros cínicos embustes, os acontecimentos diabólicos da Segunda Guerra engendrados pelo regime de Adolf Hitler.
Mas tal movimento, nos meios acadêmicos, é denominado negacionista, pois, analisando-o detalhadamente, nota-se que a principal característica de seus adeptos - que não passam de racistas arcaicos - é a defesa do anti-semitismo e a negação do Holocausto.
Em suma, o gaúcho Siegfried Ellwanger, na condição de sócio diretor da Revisão Editora Ltda. editou, distribuiu e vendeu diversas obras de autores estrangeiros e nacionais, de forte caráter anti-semita, além de uma obra própria, publicada sob o pseudônimo S.E. Castan, intitulada "Holocausto Judeu ou Alemão - nos bastidores da mentira do século", de mesmo caráter.
Veja o site da Revisão Editora:
http://revisao.grupodirlip.org/principal.htm
domingo, 1 de julho de 2007
Uma coletânea de artigos sobre o Caso Ellwanger e seus livros neonazistas
O livro: Ensaios sobre o anti-semitismo contemporâneo: dos mitos e da crítica aos tribunais (O caso Siegfried Ellwanger e seus livros neonazistas) da Editora Sulina, 2004, é uma coletânea que contém 21 documentos e artigos publicados sobre o Caso do editor negacionista Ellwanger e o anti-semitismo, de Cláudio Camargo, Alberto Dines, Francisco Moreno de Carvalho, Jayme Brener, Voltaire Schilling, Luis Milman, Roney Cytrynowicz, Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, Celso de Mello.
A análise da decisão do STF e de sua dimensão histórico-jurídica é um dos temas dominantes da coletânea. Outra parte é dedicada à exploração do elusivo e não menos pernicioso anti-semitismo de esquerda, apregoado por partidos extremistas no exterior e no Brasil. Um terceiro eixo da coletânea é sua parte documental, que não apenas recupera a memória da luta contra a difusão do anti-semitismo negacionista no Brasil, mas que oferece, pela primeira vez aos leitores e pesquisadores brasileiros, entre outros documentos inéditos, a íntegra da sentença histórica da Corte de Direitos Humanos da União Européia, que ratificou a condenação do conhecido autor Roger Garaudy, por crime de negacionismo.
Veja sinopse de Luis Milman (organizador) da coletânea acima, no link abaixo:
http://www.espacoacademico.com.br/041/41liv_milman.htm
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